Siri-Ará, de Rosemberg Cariri, é premiado

Novo longa de Rosemberg Cariry foi premiado em duas categorias no Festival de Brasília

Recebido sem entusiasmo pela platéia e com ressalvas pela crítica especializada, o filme “Siri-Ará”, mais recente produção assinada pelo cineasta cearense Rosemberg Cariry , surpreendeu na listagem final dos premiados do 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, encerrado na noite da última terça-feira.


 


O longa-metragem, de narrativa épica com foco na constituição mítica do povo do Ceará, recebeu do júri oficial da mostra os prêmios de Melhor Ator Coadjuvante, pela performance do paraibano Everaldo Pontes, e ainda os de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, para o conjunto de seu elenco feminino, marcado por estreantes, como a menina Richele Vieira, e veteranos, a exemplo de Erotilde Honório.


 


Outros prêmios


 


Único título local destacado entre os premiados, “Siri-Ará” foi destacado no encerramento do Festival de Brasília ao lado de outros cinco filmes. O grande vencedor da edição foi “FilmeFobia”, de Kiko Goifman, que levou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Ator (Jean-Claude Bernadet), Direção de Arte e Montagem. Já “À Margem do Lixo”, novo documentário do paulista Evaldo Mocarzel, foi apontado pelo público como melhor longa.


 


Entre os curta-metragistas, o Ceará, representado pelo cineasta Armando Praça e seu inédito “Mulher Biônica”, não teve bom desempenho de prêmios, apesar de ter sido muito comentado, sobretudo pela atuação da atriz Ceronha Pontes, no papel título. “Superbarroco”, da pernambucana Renata Pinheiro, levou o prêmio principal.