Investimento Federal dá novo fôlego à pesquisa gaúcha
Fomentada por uma previsão de quase R$ 30 milhões em investimentos, a produção científica gaúcha promete ganhar uma proporção inédita a partir de 2009.
Publicado 14/12/2008 12:15 | Editado 04/03/2020 17:11
Com o envolvimento de centenas de pesquisadores, a criação de oito institutos de ciência e tecnologia no Rio Grande do Sul significa avanços em temas ainda pouco pesquisados no campo científico, principalmente na área da medicina.
O novo pacote de pesquisas no Estado integra um incentivo milionário anunciado pelo governo federal para acelerar a produção científica em áreas consideradas estratégicas no país. Nos próximos anos, por meio de parcerias com fundações estaduais, a União pretende investir R$ 533 milhões. Apesar do valor previsto às iniciativas no Estado ser inferior a 10% do total, pesquisadores gaúchos comemoram.
Na opinião do coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Citotoxicidade e Neuro-Proteção, Diogo Onogre de Souza, a produção de conhecimento trará retorno a médio prazo à própria população gaúcha.
“A seleção de projetos concentrados na saúde é muito benéfica ao Rio Grande do Sul. Temos condições de garantir várias descobertas na área biomédica, com reprodução dos resultados para todo o país e o Exterior”, comenta.
Da tentativa de aprofundar a origem das doenças do cérebro à busca pelas razões aos fenômenos populacionais sem explicação científica, as pesquisas se concentrarão, no Estado, em três universidades.
A maioria das pesquisas selecionadas para receber os recursos já está em andamento.
“A criação desses institutos é o fôlego que precisávamos para avançar nossas análise”, afirma o subcoordenador do Instituto da Criosfera, o professor da FURG, Maurício Mata.
FONTE: Zero Hora