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Satiagraha: delegado Protógenes diz que sofreu atentado

O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz teria sido vítima de um “possível atentado” na última quinta-feira. A informação está no blog do delegado — que foi o mentor da Operação Satiagraha. Segundo o texto, Protógenes estava em seu carro no Rio de

Ainda segundo o blog, Protógenes teve queimaduras de primeiro grau nos pés e lesões pelo corpo. Protógenes viajou para São Paulo no dia seguinte “por medida de segurança”, a fim de se encontrar com seus familiares, “bem como buscar atendimento médico seguro”.


 


A Secretaria de Segurança do Rio informou que Protógenes dispensou investigação da Polícia Civil sobre o “possível atentado”. De acordo com a secretaria, policiais que passavam pelo local onde o carro do delegado estava parado, com o capô levantado, pararam para oferecer ajuda. Ele então se apresentou e disse que havia sido vítima de um atentado, mas recusou a oferta.


 


Segundo a secretaria, Protógenes afirmou que possivelmente um tiro havia atingido o radiador do carro — ele não quis registrar queixa na delegacia local, nem levar o carro para perícia na Polícia Civil. O delegado informou na ocasião que já havia pedido apoio à Polícia Federal e que preferia fazer o registro de ocorrência na PF. A viatura ficou no local até a chegada de uma equipe da PF, informou a secretaria.


 


Protógenes disse aos policiais que, se houvesse necessidade, pediria ajuda ao Estado na investigação. Ninguém foi localizado na Superintendência Regional da PF no Rio para comentar o caso. A Assessoria de Imprensa da PF em Brasília informou desconhecer a informação de “possível atentado” contra o delegado e que não havia recebido nenhum registro até o fim da tarde deste domingo.


 


A Satiagraha — que investigou fraudes com o dinheiro público e crimes financeiros — foi deflagrada em julho de 2008. A operação prendeu 17 pessoas em três estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia), além do Distrito Federal. Entre os presos estavam o banqueiro Daniel Dantas, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.


 


Da Redação, com informações da Agência Estado