Situação do emprego ficará estável em março, diz ministro

“O foco (das medidas) não será amparar o desempregado — e sim garantir e gerar empregos”, afirmou Lupi, durante a festa de comemoração do Dia Nacional dos Aposentados, no Parque Esportivo do Trabalhador, antigo Ceret, na zona leste de São Paulo.

O ministro também voltou ameaçar com punições as empresas que receberam recursos para investir em produção e mesmo assim promoveram demissões nos últimos meses. Tais empresas, diz ele, “serão punidas de acordo com a lei”. Ainda segundo Lupi, o ministério tem todo o controle de quem demitiu, a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No evento comemorativo, o ministro entregou a carta sindical ao Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos da Força Sindical. A carta permitirá à entidade abrir ações coletivas em nome de seus associados e vale como um reconhecimento oficial da entidade sindical. “É um marco”, anunciou Lupi.

Também presente ao evento, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, disse ter expectativas menos otimistas sobre o desemprego. Para ele, os índices oficiais serão piores em janeiro do que em dezembro e a estabilidade só deve chegar em abril, com a recuperação dos índices prevista para maio.

Paulinho disse que o governo tem de enfrentar a crise e voltou a defender a redução dos juros e do spread bancário, o corte dos impostos e a participação dos trabalhadores no Conselho Monetário Nacional (CMN). O presidnete da Força também propõe que as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) — que decide sobre a taxa básica de juros (Selic) — passem a ocorrer a cada quinzena, em vez do intervalo atual de 45 dias.

Da Redação, com informações da Agência Estado