Orlando fala do contingenciamento de 94,5% da sua pasta
Ao sair de uma reunião nesta quinta (29), no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, o ministro do Esporte, Orlando Silva comentou sobre o contingenciamento de 94,5% do orçamento do seu mi
Publicado 29/01/2009 16:37
Segundo o ministro, é necessário analisar primeiro que o contingenciamento é temporário e que, dependendo dos sinais positivos da economia até março, os orçamentos de todos os ministérios serão expandidos.
“Essa é minha esperança e minha confiança”, disse o ministro. Quanto aos detalhes sobre os programas de sua pasta que serão afetados, ele já havia manifestado que só iria comentar sobre isso após a próxima reunião ministerial.
Questionado sobre o que isso poderá acarretar para organização da Copa do Mundo de 2014, Orlando Silva disse que os investimentos para a Copa “vão produzir um item da agenda” do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele diz que o programa tem todos os investimentos preservados por ser uma medida que vai ajudar a manter o aquecimento da economia brasileira.
“Aliás, eu estou convencido de que a preparação da Copa é uma medida importante para manter a taxa de crescimento da economia brasileira, inclusive os que são extensivos no consumo de mão-de-obra como a construção civil, por exemplo. É um item importante da agenda da Copa do Mundo e fundamental para manutenção e expansão do emprego”, disse.
Escolha das cidades-sede
Para a escolha das cidades-sede da Copa do Mundo, o ministro disse que uma comissão de inspeção da Fifa avaliará todas as cidades que são candidatas para verificar as condições oferecidas e a viabilidade dos projetos apresentados. Em Zurique (Suíça), no mês de março, será apresentada a lista das 12 cidades que vão sediar o mundial no Brasil.
Na reunião, o presidente Lula e Joseph Blatter acertaram como critério que uma cidade na Amazônia e outra no Pantanal serão escolhidas. “Todas as cidades estão muito determinadas para participar do projeto da Copa. Caberá agora a Fifa avaliar as condições delas de viabilizar seus planejamentos”, disse o ministro.
No tocante ao custo da Copa, ele afirmou que não há como definir porque vai depender da escolha das capitais. “As cidades têm demanda diferenciada de investimento em infraestrutura.”
Segundo ele, o presidente Lula vai convocar uma reunião com os governadores e prefeitos das cidades escolhidas para discutir a responsabilidade de cada um.
De Brasília,
Iram Alfaia