Após votar, iraquianos querem o fim da ocupação

''Acredito que os desafios agora são econômicos e de desenvolvimento. Somos um dos mais ricos países com um dos povos mais pobres do mundo'', agregou Chalabi.

Os iraquianos elegeram 440 conselheiros provinciais, que escolherão os governadores das províncias, supervisionarão os projetos econômicos e de reconstrução.

Segundo os funcionários do governo, a votação foi pacífica, apenas com três morteiros disparados em Tikrit, disputada pelos curdos, sem baixas registradas. Não se efetivaram os temores de violência, despertados pelas mortes de dois candidatos sunitas, antecedidas pela de um político xiita, na fase final da campanha. A comissão eleitoral que acompanhou o processo disse ter recebido pouquíssimas denúncias, de tentativas de compra de votos.

Cerca de 15 milhões de iraquianos estavam aptos a votar, nas 14 de um total de 18 províncias em que as eleições ocorreram. Mais de 14 mil candidatos, dos quais 4 mil mulheres, concorreram às 440 cadeiras.

O processo eleitoral deve prosseguir, ao longo do ano, nas províncias curdas de Irbil, Dohuk e Sulaimaniyah. Já a rica província petroleira de Kirkuk, disputada pelos curdos, o que o governo central não aceita, teve sua eleição adiada sem prazo para realizar-se.

Com informações da Al Jazira