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Chávez quer que Obama extradite Carriles e CAP

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, voltou a fazer nesta sexta-feira (27) o pedido de extradição do terrorista de origem cubana Luis Posada Carriles, assim como ex-presidente venezuelano Carlos Andrés Pérez, ou CAP, responsável pelos sangrentos do

Chávez disse acreditar que o novo presidente dos EUA, Barack Obama, deve entregar Posada Carriles, por se tratar de um fugitivo da justiça venezuelana. O terrorista anticastrista foi responsável pela explosão em voo de um avião civil cubano que matou 73 pessoas,  em 1976.



Em um telefonema nesta manhã para o programa de televisão La Hojilla, Hugo Chávez também insistiu na extradiçãp do ex-presidente Carlos Andrés Pérez, também refugiado nos Estados Unidos, embora tenha sido julgado e condenado pela Corte Suprema venezuelana.



Chávez recordou a repressão desencadeada na Venezuela em 27 de março de 1989, que afogou em sangue a rebelião popular conhecida como El Caracazo (por ter tido seu centro em Caracas), que eclodiu em resposta às medidas econômicas tomadas pelo então presidente Perez. A estimativa dos mortos pela repressão varia entre 300 e 3 mil pessoas.



“Duas-décadas depois do Caracazo, os responsáveis pela situação que levou o povo ao seu limite ainda não responderam perante a lei, como é o caso do ex-presidente”, disse Chávez.



Na sua opinião, a repressão de 1989 precipitou a revolta cívico-militar de 4 de fevereiro de 1992, em que ele liderou um grupo de oficiais do exército convencidos da necessidade de mudanças no país. O levante foi esmagado e Chávez passou três anos preso, mas ao recobrar a liberdade convertera-se em um líder nacional e em 1998 elegeu-se presidente.



O chefe de Estado também solicitou ao governo americano que retifique um relatório do Departamento de Estado, que acusa a Venezuela e outros países em violação dos Direitos Humanos.



“Não deve haver grandes esperanças com este novo governo dos EUA. Estes continuarão a ser um império, e do império atropela os povos; agora, acusa-nos irresponsavelmente de violar os direitos humanos”, sublinhou o presidente bolivariano.



Com informações da Prensa Latina: http://www.prensa-latina.cu