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China diz que navio de guerra dos EUA violou leis internacionais

Um barco da marinha de guerra dos Estados Unidos “desenvolveu atividades na zona econômica especial chinesa, no Mar do Sul da China, violando leis internacionais e nacionais”, afirmou nesta terça-feira Ma Zhaoxu, porta-vos do Ministério de Relações Exteri

“Exigimos que os EUA suspendam imediatamente as atividades relacionadas e tome medidas efetivas para evitar que incidentes similares se repitam”, disse Ma. O Pentágono acusou barcos chineses, entre eles um da marinha de guerra, de fustigar o navio americano em águas internacionais, no domingo. Conforme Ma, as afirmações das autoridades estadunidenses “contradizem os fatos e são totalmente inaceitáveis para a China”.



O porta-voz agregou que a Convenção da ONU sobre Direito Marítimo, a Lei da Zona Econômica Exclusiva e Plataforma Continentel da República Popular da China, assim como o Regulamento da República Popular da China sobre Administração Científica Marinha Relacionada com o Exterior contêm normas claras sobre atividades de embarcações estrangeiras em zonas econômicas exclusivas chinesas.



Resolução sobre Tibete causa polêmica



O porta-voz também afirmou que a China exigiu nesta terça-feira (10) a retirada de uma resolução sobre o Tibete proposta por membros da Câmara de Representantes dos EUA. “Pedimos que os representantes estadunidenses relacionados acatem as normas básicas em matéria de relações internacionais e deixem de promover o projeto sobre o Tibete”, disse Ma.



O funcionário chinês fez os comentários quando a Câmara dos EUA se preparava para votar uma medida não-vinculante sobre o Tibete, elaborada pelo parlamentar democrata Rush Holt. 



“Expressamos nossa grande preocupação com o assunto”, disse Ma. “A questão do Tibete é um problema interno da China. O governo de nosso país asiático se opõe, como sempre, a que qualquer outra nação ou indivíduo interfira nos assuntos internos da China a pretexto da questão tibetana”, sublinhou o porta-voz.



Ma declarou ainda que “as reformas democráticas na região são as mais amplas e profundas reformas sociais já vistas na história do Tibete, iluminando um novo caminho de prosperidade”.



Neste ano se comemora o cinquentenário do fim da servidão feudal na Região Autônoma do Tibete, sudoeste da China. Em março de 1959 o governo chinês dissolveu o governo local aristocrata do Tibete e libertou mais de 1 milhão de servos feudais.



“Nos últimos 50 anos o Tibete experimentou profundas mudanças nas esferas política, econômica e cultural. Milhões de servos passaram a ser os donos da região”, destacou o porta-voz da chancelaria chinesa.



Fonte: Agência Xinhua