Jô Moraes homenageia o PCdoB, seus dirigentes e militantes
No transcurso dos 87 anos do Partido Comunista do Brasil, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) defendeu hoje, durante discurso no plenário da Câmara um “projeto de desenvolvimento com distribuição de riqueza, com democratização da vida política, para q
Publicado 27/03/2009 09:15 | Editado 04/03/2020 16:51
“Esse é um aniversário especial, porque em 1922 aqueles artesãos, trabalhadores, operários, intelectuais, reuniram-se para lutar por uma sociedade nova, diferente, uma sociedade socialista em que não houvesse a exploração do homem pelo homem.
Durante esses 87 anos, muitos de nós fomos presos, torturados, muitos morreram para que esse ideal continuasse presente como uma perspectiva de futuro para a sociedade brasileira e chegamos ao momento em que completamos 87 anos numa conjuntura em que a sociedade capitalista mostrou o que existe de mais perverso. O mundo está em crise. As empresas param. As forças produtivas são destruídas. Tira-se o emprego dos trabalhadores e todas as alternativa que eles têm para sobreviver”, afirmou.
Discurso
Aqui, a íntegra do pronunciamento da parlamentar:
“Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, visitantes, ontem, 25 de março, o Partido Comunista do Brasil completou 87 anos. Um aniversário em que os diferentes filiados, militantes e dirigentes procuraram compreender e reafirmar os ideais pelos quais se dispuseram a lutar em 1922.
Esse é um aniversário especial, senhor presidente, porque em 1922 aqueles artesãos, trabalhadores, operários, intelectuais, reuniram-se para lutar por uma sociedade nova, diferente, uma sociedade socialista em que não houvesse a exploração do homem pelo homem.
Durante esses 87 anos, muitos de nós fomos presos, torturados, muitos morreram para que esse ideal continuasse presente como uma perspectiva de futuro para a sociedade brasileira e chegamos ao momento em que completamos 87 anos numa conjuntura em que a sociedade capitalista mostrou o que existe de mais perverso.
O mundo está em crise. As empresas param. As forças produtivas são destruídas. Tira-se o emprego dos trabalhadores, todas as alternativa que eles têm para sobreviver.
Compreendemos e reafirmamos hoje que era exatamente por compreender os malefícios dessa sociedade que vive da exploração do homem pelo homem que nós nos dispusemos a lutar, a organizar o povo, a construir a consciência de que um mundo novo é possível, de que é possível um Brasil socialista.
Não um socialismo copiado de outros países, mas um socialismo com a cara do Brasil. Com a cara dos seu índios, com a cara dos seus negros, com a cara das suas mulheres, com a cara da sua juventude.
Por isso que o PCdoB, reafirmando a sua confiança e fé em um futuro socialista, considera que a tarefa fundamental é levar o nosso País para um projeto de desenvolvimento com distribuição de riqueza, com democratização da vida política, para que os homens e mulheres que fazem este País cheguem um dia a viver em um mundo de igualdades.
Cumprimento os homens e mulheres que dão sua vida pela sociedade socialista”.
De Belo Horizonte,
Graça Gomes