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Lula quer construção civil como mola propulsora de empregos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que quer que a construção civil seja “a mola propulsora” de geração de empregos no Brasil.  Em seu programa semanal ''Café com o Presidente'', ele disse que o pacote habitacional lançado pelo governo

Lula se referiu ao programa “Minha Casa, Minha Vida” como uma estratégia “ousada” e “bem elaborada”. Ele destacou a redução do valor do seguro de vida para quem financia uma moradia e também a garantia do refinanciamento em casos de trabalhadores que percam o emprego durante o pagamento das prestações.


 


“Estou convencido de que esse programa vai resolver parte dos problemas habitacionais no Brasil”, disse, ao ressaltar que o pacote é voltado, sobretudo, para atender regiões metropolitanas e cidades com mais de 100 mil habitantes. “É onde está o núcleo nervoso do déficit habitacional brasileiro”, acrescentou.


 


Lula classificou a promessa de 1 milhão de casas construídas como “uma experiência inédita” e que será cumprida, uma vez que o programa foi “pactuado” com todos os setores envolvidos na construção de moradias no Brasil. Também nesta segunda, o presidente Lula afirmou que governadores e prefeitos terão de aderir ao esforço do governo federal para que o “Minha Casa, Minha Vida” saia do papel.


 


Prazo para execução


 


“Nossa idéia é que os governadores e os prefeitos possam fazer isenção dos impostos que cabem a prefeitos e a governadores. Ao mesmo tempo, é extremamente importante que prefeitos e governadores possam dar terrenos dos Estados, terrenos dos municípios — nós vamos dar terrenos da União — para que possamos baratear o preço da casa”, acrescentou.


 


O presidente também rebateu as críticas de que não fixou um prazo para a execução do programa. Em um primeiro momento, o governo pretendia implementar o plano em dois anos. “Eu conheço o comportamento de muita gente no Brasil. Se nós não terminarmos as casas no dia 31 de dezembro e terminarmos no dia 1° de janeiro, vão dizer que foi um fracasso o programa”, disse.


 


A informação é do Monitor Mercantil