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OCDE pede pacotes de estímulo e mais regulação na economia

Às vésperas do G-20, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) traçou uma extensa lista de recomendações aos chefes de Estado e de governo que participarão da cúpula em Londres. Elas contemplam planos de relançamento mais amb

A OCDE defende o socorro irrestrito ao sistema financeiro, a primeira medida para conter a “hemorragia econômica”. Para tanto, sugere a manutenção das garantias aos depósitos e empréstimos interbancários, além de uma ação definitiva sobre os ativos tóxicos em poder dos bancos. “Sobretudo, é necessário uma ação decisiva em relação aos ativos bancários em dificuldade e a problemas mais amplos que põem em risco a solvência dos bancos”, argumentou Klaus Schmidt-Hebbel, economista-chefe da instituição.


 


Sobre os pacotes de estímulo, a organização defende medidas discricionárias adequadas à capacidade de cada governo. “A necessidade e a amplitude de uma política fiscal mais ambiciosa que a atualmente prevista depende da situação de cada país”, afirma o economista.


 


A posição da entidade acaba sendo equilibrada pela defesa de um mecanismo regulatório mais eficiente. Schmidt-Hebbel pede ao G-20 medidas contra os métodos de remuneração dos dirigentes do sistema financeiro — que estimula, na sua visão, a tomada de riscos —, contra a opacidade dos balanços e das negociações de ativos, contra a liberdade excessiva das agências de notação e, por fim, contra a “fragmentação da supervisão financeira”.


 


A informação é da Agência Estado