'Big Brother' é máquina de fazer dinheiro, mas audiência cai
A nona edição do Big Brother Brasil acaba nesta terça-feira (7) e será inesquecível para a Rede Globo — especialmente para os cofres da emissora. Com 18 contratos de merchandising fechados, o programa foi o maior sucesso comercial da emissora.
Publicado 06/04/2009 18:58
Em todos os casos, os produtos eram relacionados a momentos importante do programa, como provas, premiações ou passeios. Além do merchandising, o programa também vendeu suas cinco cotas de patrocínio de imediato.
Cada cliente (Ambev, Fiat, HSBC, Johnson&Johnson e Niely) pagou o valor de R$ 11 milhões por cada cota. Segundo o colunista Flávio Ricco, o BBB 9 já pode ser considerado uma máquina de fazer dinheiro, uma vez que a Globo nunca ganhou tanto dinheiro com o reality show.
A menor audiência
Apesar do fenômeno comercial, a nona edição deve ser a mesmo a pior em termos de audiência para a Globo. De acordo com nota da coluna “Ooops”, do UOL, a queda de ibope tem sido constante e sistemática. Dados de um mês atrás mostram que, quando comparado ao campeão de audiência, o BBB 5, a queda é de 35% menos telespectadores em frente à TV este ano.
No total de TVs ligadas (share), a porcentagem dos que assistem ao programa vem caindo desde 2005. Em 2001, por exemplo, no primeiro BBB, 61% das TVs estavam ligadas no reality da Globo. No BBB5, o índice chegou a 70%.
No quesito comercial, o programa detém o título de o mais lucrativo da história da emissora — e ainda é líder de audiência com folga. Mas os números provam que o público está perdendo interesse na casa ano após ano.
Da Redação, com informações do Adnews