Por que não na Educação, Lula?
O governo brasileiro deveria investir mais na área social, principalmente em saúde e educação, e em infra-estrutura, em vez de ampliar os recursos destinados ao Fundo Monetário Internacional (FMI). A afirmação é do presidente do Conselho Regional de Ec
Publicado 06/04/2009 14:47
“Com as brutais dificuldades que estamos tendo, não só na economia, mas especialmente no funcionamento da sociedade, fazer propaganda de que agora podemos emprestar para o FMI chega a soar de muito mau gosto. No meu ponto de vista, é quase uma ironia com o sofrimento de milhões de brasileiros que necessitam de melhores serviços de educação, saúde, previdência, transportes públicos, moradia popular”, disse Passarinho.
O economista salientou que o FMI foi uma das agências internacionais co-responsáveis por toda “essa desordem financeira”. Ele mostrou preocupação com o fortalecimento do FMI no papel de emprestador de dinheiro. Explicou que muitos países que tomaram empréstimos do Fundo enfrentam dificuldades em função de recomendações adotadas “a partir de terapias defendidas por organismos como o FMI”.
Aspectos positivos
Passarinho enfatizou que a decisão do G-20 favorece o fortalecimento do FMI “nesse seu papel terapêutico”, sem uma revisão dos seus métodos de trabalho, que incluem condicionalidades para a obtenção de financiamento. Na análise dele, o encontro do G-20 se revestiu de uma maior importância devido à gravidade da crise e às consequências que provocado nos países.
Entre os aspectos positivos que podem ser auferidas das decisões do G-20, assinalou a injeção de US$ 1,1 trilhão em dinheiro novo na economia mundial, o compromisso em relação à transparência contábil que as instituições financeiras passariam a oferecer ao mercado, além do fim do sigilo bancário nos paraísos fiscais.
A informação é do Monitor Mercantil