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Greve nacional dos educadores dia 24: ''Chegamos ao limite''

Para preparar sua greve nacional, dia 24, a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) está usando um curto e contundente comunicado explicando os motivos do movimento: ''Chegamos ao limite'', dizem os profissionais da educação.

A lei foi sancionada há nove meses pelo presidente Lula prevê que o piso nacional seja pago a todos os professores da rede pública para uma carga horária de 40 horas semanais, não vem sendo cumprida. OIs governadores de cinco estados – Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará – entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin no Superemo Tribunal Federal (STF) procurando derrubar a lei.

''Chegamos ao limite, vamos parar. Queremos dessa forma sensibilizar os
 ministros do Supremo para que apóiem nossa reivindicação'', diz o comunicado da CNTE. Veja a íntegra:


 



 ''24 de abril: Chegamos ao limite''

''Agora é oficial. Nós, trabalhadores da educação, diante da não  implantação do piso salarial em todos os estados e municípios  brasileiros, decidimos realizar no dia 24 de abril uma greve de  advertência de 24 horas para exigir o imediato cumprimento da lei  11.738, sancionada em julho de 2008 pelo Presidente Lula e que está em  vigor desde janeiro deste ano.
 
 Desde o final de 2008 estamos mobilizados por um direito conquistado  de forma democrática, uma vez que a proposta do piso foi debatida pelo  Congresso Nacional e por toda a sociedade durante vários meses.  Realizamos em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, uma manifestação para pressionar o Supremo no sentido de julgar o mais  rápido possível a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4167),  ajuizada por cinco governadores que se manifestaram contra o piso.  Chegamos ao limite, vamos parar. Queremos dessa forma sensibilizar os  ministros do Supremo para que apóiem nossa reivindicação, pois só assim a Lei do Piso poderá ser cumprida em todo o país.''


 


Fonte: www.cnte.org.br