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PC Sul-Africano: 'nosso povo reafirmou a confiança no CNA'

Em 22 de abril, milhões de sul-africanos foram às urnas para exercer seu direito de voto na quarta eleição democrático realizada no país. O resultado da votação demonstra a grande confiança que nosso povo deposita no Congresso Nacional Africano (CNA).<

A campanha do CNA foi imersa em todo o tipo de pessimismo, inclusive o negativamente sustentado pela mídia.  Mas a organização emergiu com um mandato renovado, para trabalhar com o nosso povo e para transformar para melhor a sociedade da África do Sul.



Assim como aconteceu na corrida pela eleição presidencial e na perseguição ao presidente do CNA, a mídia está lambendo agora suas feridas, com este retumbante resultado de vitória para o CNA.



A campanha racista da Aliança Democrática (partido da minoria branca) foi vista por nosso povo dessa maneira e foi rejeitada.



Os refugados da democracia sul-africana, os eternos oportunistas que se chamam a si próprios de Cope, tiveram de enfrentar a vez deles. O povo da África do Sul rejeitou a campanha elitista para demonizar o CNA e seu presidente.



Nosso povo reafirmou sua crença e confiança no CNA. Nosso povo respondeu ao chamado de defender o legado de Chris Hani. O seu legado, assim como o de muitos outros heróis, heroínas e mártires de nossa revolução, permanecem como inspiração para a maioria do nosso povo, que foi às ruas na última quarta-feira para ''fazer isso por Chris Hani'', como muitos disseram à mídia.



Esta vitória é também uma grande maneira de honrar o sacrifício e o comprometimento de nossos líderes, como Oliver Tambo, Joe Slovo, Dora Tamaana, Ncumisa Kondlo e Esther Barsel.



O compromisso do PCSA é aperfeiçoar a organização política da classe operária, para que ela exerça seu papel corretamente, no sentido de ser a força motriz do aperfeiçoamento e da consolidação de nossa democracia.



Em nossa campanha eleitoral, como comunistas, interagimos com milhões de sul-africanos, que levantaram problemas e desafios em relação ao trabalho que fizemos. Não temos o tempo que gostariamos de ter, mas corremos para atender e resolver os problemas de água e estradas na cidade nordestina Itsoseng, nos distritos de Bethal e Mpumalanga, procurando resolver os problemas de terra e reforma agrária e melhorar as condições de vida dos camponeses do interior da África do Sul. Muitos outros desafios foram identificados durante esta campanha.



Para fazer isso, permanecemos fiéis ao nosso compromisso de trabalhar juntos. O PCAS conclama o povo de nosso país a não se desmobilizar, a aproveitar o ritmo que foi gerado pelas eleições para formar comitês de rua, para lutar contra o crime e contra a corrpção, para formar comitês populares de saúde, que possam atender o desafio de fornecer atendimento médico de qualidade para todos.



Pedimos que formem comitês populares de educação, para erradicar o analfabetismo e transformar a educação em uma questão prioritária. É preciso formar também comitês populares de reforma agrária e resolver os problemas de alimentação e segurança alimentar, para lutar contra a fome.



Também é necessário formar comitês populares de transporte público, para tornar o transporte mais seguro, confiável e mais acessível.



Precisamos aproveitar essa agitação das eleições para aumentar a participação da comunidade em vários níveis, para que possam inlfuenciar nas decisões do governo, em particular nos níveis locais. Essa vitória deve ser vista como uma declaração de que nada pode ser feito sem a participação das comunidades.



A classe operária e os pobres da África do Sul conquistaram uma grande vitória nesta eleição, e seus esforços serão recompensados. Quando começamos a segunda década de nossa democracia, declaramos que a primeira década ainda beneficiou o capital. Esta segunda década de liberdade deverá se constituir em uma década dos trabalhadores e dos menos favorecidos.



A meio caminho nessa jornada, estamos na primeira posição no sentido de acelerar os esforços em sua construção. A segunda década de nossa democracia será a década dos trabalhadores e dos menos favorecidos.



O PCSA congratula o CNA e o restante do movimento democrático de massas por essa retumbante vitória. Desejamos completo êxito ao presidente Jacob Zuma e sua liderança coletiva na próxima administrção e garantimos a ele nosso apoio.