Finalmente prefeito João Castelo decreta emergência em São Luís

A decisão do prefeito João Castelo foi tomada depois de protestos públicos realizados na Câmara Municipal e em emissoras de rádio. As enchentes já atingiram mais de 30 bairros, duas pessoas morreram e centenas ficaram desabrigadas. O decre

O prefeito de São Luís, João Castelo(PSDB) anunciou finalmente no início da tarde desta terça, 05, a decretação do estado de emergência por 180 dias na cidade. Pela manhã, a vereadora Rose Sales(PCdoB) fez um contudente pronunciamento na Câmara solicitando a providência. Tambémn pela manhã, em entrevista a uma emissora de rádio, o deputado federal Flávio Dino lamentou a morosidade da Prefeitura e fez um apelo público ao prefeito para que ele decretasse o estado de emergência e encaminhasse os projetos para atender as famílias atingidas pelas enchentes na capital maranhense.


Rose Sales alertou que a cidade já estava em situação de emergência mas o prefeito não tomava a atitude esperada. ““São Luís está em situação de emergência. Ontem (04) houve uma reunião ampliada com os prefeitos dos municípios afetados pela chuva, governadora, secretários, deputados estaduais e federais, em que o prefeito de São Luís não esteve presente. Esse era o momento dele se manifestar nessas discussões e, independentemente de ideologia partidária, pautar o que realmente é de direito para São Luís e o que a cidade precisa”, protestou.


Flávio Dino, que coordena a Comissão Externa instituída pela Câmara Federal, disse que toda a bancada federal estava “pronta para ajudar o prefeito JOão Castelo, desde que ele tome a iniciativa diante de uma situação gravíssima que exige uma ação rápida”. Ele adiantou que como Coordenador da Comissão Externa da Câmara irá convocar os demais parlamentares para visitar os municípios afetados, inclusive São Luís. “Vamos ao gabinete do prefeito de São Luís oferecer nossa solidariedade à nossa cidade, independente de quaisquer outras questões político-partidárias”, assinalou.


Em nota encaminhada à imprensa a assessoria da Prefeitura informa que “a decisão do prefeito de baixar o decreto tomou como base também outras situações constatadas pelos órgãos competentes como o colapso no sistema de esgotamento sanitário, que acarretou no transbordamento de detritos e afluentes que representam risco de contaminação à população e de danos ao meio ambiente; o grave comprometimento da malha viária de todo o município e estragos causados ao parque de iluminação pública, além do perigo de novos deslizamentos e do grande número de desabrigados na capital”.