Requerimento da CPI da Petrobras é lido no Senado
Sob a presidência de Marconi Perillo (PSDB-GO) na mesa do Senado, acaba de ser lido em Plenário o requerimento de instalação da CPI da Petrobras. O pedido foi apresentado na manhã desta sexta-feira (15) logo no início da sessão pelo líder tucano Arthur
Publicado 15/05/2009 13:13
Quinta-feira (14) não foi possível apresentar o pedido, porque a sessão foi suspensa. Presentes no Plenário estão os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Sérgio Guerra (PSDB-PE), João Pedro (PT-AM) e Mozarildo Cavalcante (PTB-RR).
A partir de agora, para concretizar o início dos trabalhos da CPI os partidos precisam indicar seus representantes, de acordo com o principio da representação partidária na casa.
Ao determinar a leitura do requerimento, Marconi Perillo disse que recebeu um telefone do presidente da Casa, José Sarney, na quinta-feira à noite, que lhe disse que o requerimento de abertura da CPI feito pelo PSDB na quarta-feira (13) é regimental.
Teoricamente, até a meia-noite desta sexta-feira os 32 parlamentares que assinaram o documento ainda podem retirar suas assinaturas. O mínimo de assinaturas para um requerimento de instalação de CPI ser aceito é de 27.
O ministro de Relações Institucionais, José Múcio, disse que o governo tentará reverter até o fim do dia a instalação da CPI da Petrobras.
O assunto foi tratado durante reunião pela manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Alvorada.
“Vou trabalhar durante o dia com os líderes, senadores e aqueles que nos ajudam para convencer os parlamentares a manter o acordo que foi feito ontem, de que o presidente da Petrobras [José Sergio Gabrielli] falaria numa comissão daqui a dez dias. Se as dúvidas fossem sanadas, não haveria CPI”, disse. “Todo mundo foi surpreendido com essa quebra de acordo”, completou.
Segundo ele, o presidente e o governo estão tranquilos. “A Petrobras é nossa maior empresa, que gera muitos empregos nesse momento de crise”.