CTB/BA lança cartilha da mulher

Nesta quinta-feira (21/05), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB promove lançamento da cartilha “A mulher no mundo do trabalho”, às 18h, no Hotel Tropical da Bahia, no Campo Grande. “A idéia é mostrar que, apesar das conquistas na l

A apresentação da cartilha fica a cargo da secretária nacional da mulher da CTB, Abigail Pereira. Entidades dos movimentos sociais, como a União Brasileira de Mulheres – UBM e o Fórum de Mulheres; as deputadas federais Alice Portugal (PCdoB) e Lídice da Mata (PSB); as vereadoras do PCdoB Aladilce Souza e Olívia Santana; as vereadoras do PT, Vânia Galvão e Marta Rodrigues; as secretárias estaduais de mulher do PCdoB, PT e PSB; e representantes do Tribunal Regional do Trabalho e da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Renda confirmaram presença.


 


“A iniciativa da CTB é importante pelo reconhecimento, hoje, da participação da mulher no mercado de trabalho”, destacou o presidente da entidade na Bahia, Adilson Araújo. “No contexto da luta política, principalmente considerando o atual estágio da crise capitalista, é imprescindível intensificar as lutas pela emancipação da mulher; e isso se relaciona com a necessidade da luta por igualdade de oportunidades, maior acessibilidade e compatibilidade de salários”, defendeu Araújo.


 


De fato, as mulheres respondem por quase 50% da força de trabalho no estado e, apesar do maior grau de escolaridade frente aos homens, ainda são minoria em cargos de chefia e donas de salários inferiores. “A nossa luta é para que a mulher ocupe espaço de destaque na sociedade”, atestou o presidente da CTB.


 


Na pauta das reivindicações, além da maior acessibilidade da mulher no mercado de trabalho e da equiparação salarial, a defesa dos direitos da mulher no campo, a redução da jornada de trabalho, os cuidados com a saúde da mulher e o combate ao assédio moral e sexual. “Muitas vítimas ficam doentes psicologicamente devido ao assedio moral ao qual são submetidas para manter o emprego”, critica Rosa de Souza.


 


Após os debates, a cartilha será distribuída entre o público presente. “A idéia é multiplicar, promover debates em outras regiões, e fazer da cartilha um instrumento para as mulheres poderem debater seu dia a dia e se defenderem da discriminação”, arrematou Rosa. O evento é aberto ao público.


 


De Salvador,


Camila Jasmin