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Saudade de Bush: Microsoft corta MSN no 'Eixo do Mal’

A Casa Branca de livrou de George W. Bush, mas a doutrina neocon continua a contaminar as ações das grandes empresas tipicamente americanas. É o que explica a decisão da Microsoft de impedir o acesso ao Windows Live Messenger em Cuba, Coreia do Norte, Irã

Não por acaso, tais países se opõem firmemente à política imperialista dos Estados Unidos e, por isso, já sofrem sanções econômicas e diplomáticas. A Doutrina Bush, apegada a rótulos, retórica e mentiras, tratou de classificá-los como “Eixo do Mal”.


 


O retrocesso promovido pela Microsoft já fazia parte, portanto, da era Bush. Os habitantes dos países que tinham bloqueio econômico da Casa Branca ainda hoje não podem fazer download de software americano ou fazer compras em sites dos Estados Unidos. O Live Messenger se juntou, assim, à Amazon, que já seguia essa política atrasada.


 


A megaempresa de Bill Gates não informou o porquê do bloqueio nem durante quanto tempo ele vai continuar. A única informação oferecida é que a companhia não vai negociar diretamente com essas nações. Por e-mail, a companhia afirmou que os usuários não poderão se autenticar para utilizar o comunicador instantâneo.


 


“A Microsoft irá interromper os serviços de Instant Messenger em certos países sujeitos a sanções dos Estados Unidos”, afirmou um comunicado publicado na sexta-feira (22) na página oficial do Windows Live. “Os detalhes destas sanções estão disponíveis a partir do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos (United States Office of Foreign Assets Control).”