Seminário em Lavras debate conferência de comunicação
Construir alternativas contra o monopólio da informação no Brasil, democratizar o acesso à informação e ao conhecimento e estabelecer meios transparentes de regulamentação das empresas de comunicação. Estes e outros assuntos nortearam os debates do 2
Publicado 25/05/2009 17:50 | Editado 04/03/2020 16:51
Os debates foram marcados pela amplitude e pluralidade de idéias. Representantes da Prefeitura Municipal de Lavras, da Câmara Municipal e da Polícia Militar estiveram presentes. O evento também contou com a presença de importantes entidades como o Conselho Regional de Psicologia e a Associação dos Jornalistas do Serviço Público além do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais.
O vereador Julio de Melo cobrou maior transparência na concessão de licenças para as empresas e apontou a grande dificuldade dos movimentos sociais em divulgar sua atuação de maneira não marginalizada. O vereador do PCdoB, que também preside o Sindicato dos Metalúrgicos de Lavras, destacou a marginalização dos movimentos sociais como um problema constante e maléfico para a democracia brasileira.
A deputada federal Jô Moraes, que participa da subcomissão Especial da Câmara Federal sobre a Conferência Nacional de Comunicação, esteve em Lavras e relatou o andamento das discussões no Congresso Nacional. A deputada dedicou sua fala à responsabilidade social que as empresas de comunicação deveriam ter. O bombardeio midiático que instiga o consumismo desenfreado é para a deputada o combustível da violência no Brasil.
“O carro, o celular, o tênis. Cada vez mais tecnologias e serviços que a maioria do nosso povo não pode pagar, mas que quer consumir, é o principal combustível para a violência nossa de cada dia. Esse consumo é o que norteia a ação dos maiores meios de comunicação, precisamos criar uma contrapartida social” cobrou a parlamentar.
De Lavras,
Pedro Leão