Governador da Bahia se reúne com o PCdoB
O governador Jaques Wagner e representantes do PCdoB na Bahia, se reuniram na manhã desta segunda-feira (01/06). Em pauta a discussão dos impactos da crise econômica no estado.
Publicado 01/06/2009 22:26 | Editado 04/03/2020 16:20
Além do presidente estadual, Péricles de Souza, participaram pelo PCdoB, o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos; o presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães; a deputada federal Alice Portugal e o deputado federal Daniel Almeida; os deputados estaduais Álvaro Gomes, Edson Pimenta e Javier Alfaya; a secretária estadual de Comunicação, Julieta Palmeira; o diretor da Secretaria da Fazenda, Jorge Wilton de Jesus; a vereadora de Salvador, Aladilce Souza; e Emilson Piau, que assumirá a direção do Conselho de Desenvolvimento Social do governo.
Na primeira parte da reunião, o secretário de Planejamento, Walter Pinheiro, o secretário da Fazenda, Carlos Martins, e a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon apresentaram os impactos da crise na Bahia e os desafios a serem enfrentados tendo como base três prioridades do governo: saúde, educação e segurança.
O encontro tomou um rumo mais político do que técnico. O governador Jaques Wagner se dirigindo aos representantes do PCdoB e aos cinco secretários presentes, já que o secretário de Comunicação, Robimson Almeida também participou da reunião, comparou a situação gerada com a crise econômica com a queda do Muro de Berlim. Para o governador, se a queda do Muro de Berlim resultou numa defensiva para a esquerda no mundo, o contexto gerado pela crise econômica mundial pode descortinar outras possibilidades de avanço das forças progressistas.
O presidente estadual do PCdoB, Péricles de Souza, demonstrou satisfação com os rumos da reunião. Para Péricles de Souza, o encontro extrapolou os objetivos iniciais para uma discussão política estratégica sobre a hegemonia da esquerda em âmbito nacional e local.
Uma das ênfases da reunião, coordenada pelo secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, foi a necessidade de se consolidar a interlocução com o núcleo de esquerda da frente política de apoio o governo e buscar reunir amplas forças políticas em torno do projeto político que o governo Wagner representa.
Da redação local