Reforma tributária não será aprovada, diz Paulo Bernardo
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, admitiu que o Congresso Nacional não deve aprovar a reforma tributária proposta pelo governo até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Tudo indica que vamos terminar 2010
Publicado 05/06/2009 14:44
O ministro destacou que, durante o governo Lula, foram promovidas diversas reduções de impostos e que não houve elevação de alíquotas. Paulo Bernardo afirmou que, caso a reforma só seja aprovada em 2011, as mudanças passariam a vigorar apenas em 2013. “É um prejuízo muito grande para o País”, disse Bernardo em um intervalo da reunião.
Segundo ele, a aprovação da reforma demandaria um “grande esforço dentro do Congresso”, o que não estaria ocorrendo. “Aparentemente quem está vencendo é quem quer manter a guerra fiscal, a burocracia e a carga tributária inalteradas, é muito ruim.” O ministro disse ainda que a economia brasileira já deu sinais de ter superado os piores efeitos da crise financeira global. “Mas sem dúvidas as sequelas do período de crise estão aí e temos que melhorar”, citando uma piora nos indicadores de desemprego, investimento privado e crédito.
Com agências