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Direita venezuelana recolhe doações para ajudar emissora de TV

Setores civis e políticos venezuelanos identificados com a oposição de direita iniciaram nesta semana uma operação de dois dias com a qual pretendem recolher doações para ajudar a emissora venezuelana de oposição “Globovisión” a pagar duas multas impos

A ação se desenvolve em várias cidades do país e foi organizada pelo partido de oposição Aliança Bravo Povo (ABP), com o apoio de grupos da sociedade civil, conforme afirmou hoje Óscar Pérez, um dos líderes da legenda.


 



Opositores se posicionaram com canecas em várias esquinas de Caracas para receber as doações para a “Globovisión”, uma rede bastante lucrativa, mas que incentivou a campanha para reforçar sua imagem de “vítima” do governo do presidente Hugo Chávez, ao qual a emissora faz oposição sistemática.


 



“É uma resposta cívica a um Governo que quer nos impor uma multa injusta”, afirmou o diretor da cadeia privada de notícias, Alberto Federico Ravell, na praça de Altamira, leste de Caracas, um dos pontos de coleta.


 



O dinheiro recolhido nas ruas entre hoje e amanhã será depositado em uma conta bancária em nome da emissora.



Oposição virulenta


 



Na semana passada, o presidente Hugo Chávez voltou a criticar a linha editorial da emisoora. “Este canal como vai, este país não pode seguir tolerando porque é um assunto de saúde pública. Este canal envenena a mente, todos os dias, todas as horas. Este é seu objetivo, gerar ódio e temor”, disse Chávez. Na ocasião, o presidente da Venezuela ainda rechaçou as críticas de que a forte atuação contra a Globovisión tenha implicações na liberdade de imprensa no país.


 



“Não se trata disso, ninguém se deixa manipular com a pequena campanha de que este governo persegue jornalistas. Mas os terroristas, sejam midiáticos ou de bombas, é uma obrigação nossa cuidar do país”, declarou o presidente, acrescentado que emissoras são livres para criticar o governo.



Da redação,
com agências