Chávez denuncia plano separatista da oposição
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, alertou sobre os planos separatistas que a oligarquia venezuelana tenta reviver nos estados de Zulia e Táchira, na parte sul-ocidental do país. Ele acusou a oposição de ''importar'' criminosos para ''reeditar a v
Publicado 16/06/2009 12:47
''Não vamos permitir que Táchira se torne refúgio de paramilitares, nem Zulia'', afirmou o presidente no seu habitual programa Aló, Presidente.
Chávez instou os governadores a assumirem sua responsabilidade e mencionou que o povo, a Força Armada e a Constituição estão presentes para enfrentar esses planos separatistas. Também denunciou a campanha da mídia contra as Forças Armadas Bolivarianas, segundo ele, em uma tentativa para dividí-la.
Chávez reiterou que as lideranças ''contrarrevolucionárias'' dos estados de Táchira e Zulia (oeste), controlados pelos governadores opositores César Pérez Vivas e Pablo Pérez, apoiariam supostos grupos paramilitares dentro dos planos para desestabilizar e derrubar seu Governo.
''A contrarrevolução anda enlouquecida, importando violência, sicários, querem reeditar o fenômeno dos paramilitares colombianos, e vamos prevenir. É melhor prevenir que lamentar depois'', disse Chávez.Os dois governadores opositores rejeitaram as reiteradas acusações de Chávez e denunciaram o suposto ''fracasso'' da política de segurança do Governo, que se reflete nos dez mil assassinatos por ano no país.
Resposta conjunta à crise
O presidente venezuelano Hugo Chávez afirmou, ainda, que as atuais circunstâncias de crise global exigem atenção, conhecimento, esforço e busca de soluções conjuntas.
No seu artigo dominical, as linhas de Chávez, o presidente lembrou a recém terminada Cúpula de Petrocaribe, efetuada na Ilha de São Cristóbal e Neves, onde participaram 18 chefes de Estado e de Governo.
Sobre esse mecanismo expressou que ''é uma das novas bases de integração que permitirá construir um sistema moderno de relações econômicas na região latino-americana e, ao mesmo tempo, levantar cada dia mais alto as bandeiras da dignidade, da liberdade e grandeza caribenha''.
Com Granma e EFE