Parlamento de Cuba chama judiciário dos EUA de 'corrupto'
O Parlamento de Cuba responsabilizou nesta segunda-feira (15) o governo norte-americano de Barak Obama pelo fato de o sistema judiciário do país ter se recusado a revisar o caso dos cinco cubanos presos nos Estados Unidos sob acusação de espionagem. “Uma
Publicado 16/06/2009 13:12
O documento alega ainda que os juízes do tribunal apenas “seguiram” o que foi determinado pelo governo do presidente Barack Obama. Há duas semanas, o presidente do Parlamento, Ricardo Alarcón, afirmou que, “se quisesse, Obama poderia retirar as acusações que pesam sobre os réus e enviá-los de volta a Cuba”.
A Suprema Corte dos Estados Unidos negou reconsiderar o caso dos cinco cubanos, capturados em 1998 e condenados por um tribunal de Miami, onde se concentra uma grande comunidade de exilados que se opõem ao governo de Havana.
Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González e René González foram acusados – injustamente, diz o Granma – de espionagem e cumprem penas que variam entre 15 anos à prisão perpétua.
Os advogados de defesa haviam solicitado à Suprema Corte a revisão dos processos, sob a alegação de que os réus não foram submetidos a um julgamento justo.
Em seu comunicado, o Parlamento cubano afirmou que a máxima instância judiciária norte-americana tomou a decisão “sem mais explicações” e “apesar dos sólidos argumentos dos advogados de defesa diante das evidentes e múltiplas violações legais cometidas durante todo o processo”.
O Congresso sustenta também que os Estados Unidos não consideraram uma petição de apoio aos presos assinada por inúmeras personalidades internacionais. “A luta deve se multiplicar até obrigar o governo americano a pôr fim a esta monstruosa injustiça”, completa o texto.
Com agências