Lula Morais volta a questionar contratos da Coelce
O deputado Lula Morais (PCdoB), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do aumento da energia elétrica, voltou a questionar, na sessão plenária desta quarta-feira (17/06), a lisura do contrato de venda de energia da Central Geradora Termelétric
Publicado 18/06/2009 09:09 | Editado 04/03/2020 16:34
Segundo Lula Morais, a CGTF não tem gás para gerar energia, por isso recorre ao mercado livre e repassa o insumo à Coelce a R$ 160 o Megawatt/hora. A energia de fonte térmica corresponde a 41,3% da energia contratada pela Coelce, sendo que desse montante 86,5% são fornecidos pela CGTF. São essas as causas do Ceará ter a sexta energia mais cara do País, sendo que o presidente da Coelce, Abel Alves Rochinha, sequer soube dizer, na reunião de ontem da CPI, a origem da energia elétrica que a Coelce adquire, segundo o comunista. “Você pergunta e a Colece não responde”, ironizou, fazendo referência a um dos slogans da concessionária.
O deputado apontou para indícios de superfaturamento das contas, já que a CGTF é do mesmo grupo da Coelce que, de acordo com Lula, teria como adquirir o gás com um custo até oito vezes menor. O parlamentar salientou que no mercado livre o valor da energia chega a R$ 23,00 o megawatt/hora. Para ele, essa prática está gerando lucros extraordinários para a Coelce e causando prejuízos ao bolso do Consumidor.
Recentemente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou que a Companhia fizesse um reajuste médio de 11,25% no preço da energia consumida no Estado, estopim para que Lula entrasse com o pedido de abertura de uma CPI na Casa.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da AL