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Lula repudia golpe em Honduras e quer Zelaya de volta

O governo brasileiro condenou, ''de forma veemente'', o golpe militar que depôs neste domingo (28) o presidente de Honduras, José Manuel Zelaya. ''Solidariza-se com o povo hondurenho e conclama a que o presidente Zelaya seja imediata e incondicionalmente

Veja a íntegra da nota do Itamaraty:




''O governo brasileiro condena de forma veemente a ação militar que resultou na retirada do presidente de Honduras, José Manuel Zelaya, do Palácio Presidencial em Tegucigalpa no dia de hoje e sua condução para fora do país.

Ações militares desse tipo configuram atentado à democracia e não condizem com o desenvolvimento político da região. Eventuais questões de ordem constitucional devem ser resolvidas de forma pacífica, pelo diálogo e no marco da institucionalidade democrática.

O governo brasileiro solidariza-se com o povo hondurenho e conclama a que o presidente Zelaya seja imediata e incondicionalmente reposto em suas funções.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue acompanhando a situação por meio de contatos com outros chefes de Estado e através de informações repassadas pelo ministro Celso Amorim.''



A condenação da quartelada da madrugada deste domingo é unânime. Os líderes mudancistas latino-americanos são os mais enfáticos: o presidente da venezuela, Hugo Chávez, chamou o episódio de ''golpe de Estado troglodita''. A [presidente da Argentina, Cristina Tavarez, falou em ''volta à barbárie'' das ditaduras militares. Mas até o direitista governo Alvaro Uribe, da Colômbia, dissociou-se dos golpistas. O Conselho da União Europeia e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenaram igualmente o sequestro de Zelaya.

Da redação, com agências