Venda de Animais no MC gera polêmica
Belo quando livre se mostra triste aprisionado.
O comércio de animais no Mercado Central de Belo Horizonte gera polêmica com entidades defensoras dos direitos dos animais.
Publicado 01/07/2009 10:16 | Editado 04/03/2020 16:51
O histórico Mercado Central com mais de 80 anos de existência e mais de 30 mil visitantes diários é um dos espaços mais tradicionais da cidade e um dos pontos turísticos mais importantes de Belo Horizonte.
Contraditoriamente a diversas entidades de defesa dos direitos dos animais denunciam o que eles chamam de ala da tristeza, onde os animais sofrem com os maus tratos causados pelas gaiolas minúsculas e super-lotadas.
A polêmica não se limita somente ao sofrimento dos animais, mas também a comercialização de animais junto com as mercadorias de gênero alimentícios, representando um risco para o consumidor. O que leva o problema para junto da vigilância sanitária, que até hoje não conseguiu dar solução para esse impasse.
O risco atinge um dos programas mais tradicionais dos belo-horizontinos que é de frequentar os bares e restaurantes tradicionais do mercado central. A Câmara Municipal também entrou na briga a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, vai realizar no próximo dia 30 de junho às 9 horas, uma Audiência Pública para tratar da questão na Câmara Municipal. A presidente da Comissão Vereadora Maria Lucia Scarpelli afirma que a sociedade deve debater o assunto e criar formas para a comercialização de animais, sem causar sofrimento as espécies. “Além disso não podemos colocar no mesmo espaço animais vivos e venda de produtos alimentícios, que pode ser um risco para os consumidores”, afirma a vereadora.