Casos confirmados de dengue no Ceará têm redução de 90,5%

O Ceará reduziu em 90,5% o número de casos confirmados de dengue no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2008. O índice é mais significativo do que o divulgado na última quinta-feira (9), pelo Ministério da Saúde, de 81,2%, que consi

Em todo o ano, até a sexta-feira, 10 de julho, de 11.611 notificações, a Secretaria da Saúde do Estado confirmou 4.047 casos. No total foram três óbitos. De dengue hemorrágica foram confirmados 15 casos, com dois óbitos, um em Fortaleza e o outro em Canindé. A dengue com complicações registra no ano oito casos, com um óbito em Fortaleza. Os casos de dengue hemorrágica foram registrados nos municípios de Canindé, Crateús, Fortaleza, Mombaça e Tamboril. A transmissão da dengue clássica foi registrada em 99 municípios do Estado e 95 municípios apresentam infestação pelo mosquito transmissor, o menor número desde 1993.


 


Em 2009, o número de casos confirmados de dengue é decrescente, mês a mês, desde março, situação não observada nos três anos anteriores. Em janeiro foram registrados 417 casos, em fevereiro 822, em março 1.714, em abril 592, em maio 340 e, em junho, 108. No mês de julho, foram registrados, até o dia 10, 54 casos confirmados de dengue.


 


O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde mostra redução de 49,8% no número de casos de dengue nas primeiras 23 semanas deste ano em relação ao mesmo período do ano passado em todo o país. Segundo as informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde, 361.552 pessoas contraíram a doença entre 1º de janeiro e 13 de junho. No mesmo período de 2008, o número de infectados foi de 719.593.


 


Embora o dado nacional seja positivo, o Ministério da Saúde alerta para o fato de que as ações de controle e prevenção são permanentes e devem envolver Governo Federal, estados e municípios, além da população, entidades de classe, organizações não governamentais e iniciativa privada.


 


O secretário da Saúde do Estado, João Ananias, lembra que ninguém pode baixar a guarda, mesmo quando o número de casos da doença tem expressiva redução. ¨Devemos manter todas as ações de vigilância e de mobilização permanentes porque enquanto existir um mosquito da dengue o risco da doença continua ameaçando a saúde da nossa população¨, afirma João Ananias.  Ele reforça que as caixas d'água devem permanecer bem lavadas e vedadas, os quintais limpos, os pneus cobertos, os potes tampados. Para o secretário, os meios de comunicação também tiveram importante papel na mobilização da comunidade, com campanhas freqüentes sobre os cuidados com a proliferação do mosquito aedes aegypti.


 


Fonte: Assessoria de Imprensa da Sesa