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Juros: bancos não seguem nem a queda da Selic

Juros bancários voltam ao nível da crise, apesar de a taxa básica ter recuado 34%
Os bancos brasileiros não repassaram aos seus clientes nem a insuficiente queda da taxa básica de juros (Selic).

Segundo o vice-presidente da Anefac, Miguel de Oliveira, o patamar dos juros está semelhante ao que era em setembro do ano passado, antes da crise financeira internacional e quando a Selic estava em em 13,25% ao ano contra 8,75% ao ano, de agora.. "A pesquisa deste mês demonstra o retorno das condições de crédito anteriores à crise, tanto no alongamento dos prazos dos financiamentos bem como na redução dos juros das operações de crédito", afirmou.

As taxas de juros das operações de crédito caíram pelo sexto mês consecutivo, segundo pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac). Os juros do comércio variaram negativamente apenas 0,02 ponto percentual e os do cheque especial, 0,10 ponto percentual.

Para as pessoas físicas, as taxas de juros caíram 0,5 ponto percentual e para as pessoas jurídicas, a redução foi de 0,6 ponto percentual. A linha de crédito que apresentou a maior queda, de acordo com a pesquisa, foi a da conta garantida, que diminuiu, no entanto, modesto 0,13 ponto percentual.

Já a taxa para o desconto de duplicatas sofreu uma redução de 0,2 ponto percentual e a de cheques 0,3 ponto percentual. Somente os juros do cartão de crédito permaneceram inalterado. Oliveira também estimou que os juros das operações e das condições de crédito (ampliação dos prazos, aumento do volume emprestado e maior flexibilidade) deverão melhorar no segundo semestre porque a Selic deve cair ainda mais.

Com informações do Monitor Mercantil