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PC da Grécia denuncia política fundiária por incêndios florestais

A Secretária geral do KKE (Partido Comunista da Grécia) rejeitou, em conferência de imprensa realizada segunda-feira (24), que os enormes incêndios que estão destruindo parte das florestas gregas e já fizerem 67 vítimas mortais, se possam considerar como uma “ameaça assimétrica”, já que resultaram da política fundiária seguida pelo partido da Nova Democracia e pelo PASOK.

O KKE mobilizou todos os seus militantes para apoiarem as autoridades locais no combate aos incêndios e na protecção das populações.

Aleka Papariga disse que os incêndios são consequência de sucessiva legislação de ambos os partidos. Depois dos incêndios de 1991, só 10% da área devastada foi reflorestada na Ática e 9% na Grécia. O que aconteceu foi a comercialização de terras e florestas, redução drástica da prevenção, déficit de equipamentos, infra-estruturas e instalações para combate a incêndios, podendo a situação piorar com a revisão constitucional.

O KKE defende, de imediato, que não haja alteração do uso da terra, que os agricultores sejam compensados pela pecuária e colheitas perdidas, suspensão por um ano do pagamento de seguros e impostos e pagamento de empréstimos, indenizações para casas e infra-estruturas desaparecidas, realojamentos gratuitos em hotéis, reforços da contratações para o combate a incêndios, serviços de saúde e florestais.

Mas entende que têm que ser tomados outros tipos de medidas políticas urgentes: parar a revisão constitucional negativa para as florestas, passar para o domínio público a propriedade privada de grandes montanhas e florestas e revogar leis promovidas pelos dois partidos referidos que descaracterizaram as florestas.

Com informações do Blog O Outro Lado da Notícia