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Deputado critica baixo interesse da mídia pelo Parlasul

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) participou, esta semana, de um bate-papo pela internet promovido pela Agência Câmara sobre as eleições para o Parlamento do Mercosul (Parlasul). Relator do projeto que regula as eleições, o parlamentar disse que não há boa cobertura da mídia sobre o tema.

Segundo ele, está difícil aprovar as regras para as eleições diretas e exclusivas em 2010, pois o prazo para isso se esgota no início de outubro, e a matéria precisa passar pelas duas casas do Congresso Nacional. “Ainda prefiro acreditar que sendo uma casa política, as lideranças saberão identificar esta prioridade e fazer aprovar o projeto de lei”, Dr. Rosinha.

O número de parlamentares que cabe a cada país na composição do Parlasul também preocupa os internautas. Dr. Rosinha esclareceu que o último acordo aprovado no plenário do Parlasul estabelece que Paraguai e Uruguai mantêm-se com 18 cada um, e o Brasil com 37 entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014. A partir daí serão 75. Quanto à Argentina são 26 na primeira etapa e 37 a partir de 2014. Mas ainda falta a aprovação deste acordo pelo Conselho do Mercado Comum.

Há também o temor de que o Brasil fique numa posição vulnerável, já que a soma dos demais países participantes será maior do que a da nossa representação. O deputado esclareceu que o Parlasul adota a proporcionalidade atenuada, assim como o Parlamento Europeu. Caso contrário, o Brasil iria se sobrepor em todas as decisões.

Além disso, a formação de grupos políticos no âmbito do Parlamento do Mercosul pode se sobrepor ao enfoque meramente nacional, a exemplo do que acontece no Parlamento Europeu. Lá, os parlamentares se juntam não por nacionalidade, mas por afinidades ideológicas.

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