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EUA rendem homenagem a Edward, o último Kennedy

O presidente Barack Obama, três ex-presidentes e a elite do país se reuniram neste sábado (29) para o funeral do lendário político americano Edward Kennedy. A guarda de honra uniformizada abriu solenemente o cortejo de Kennedy, na Basílica de Boston, iniciando a cerimônia fúnebre de despeda do líder do Partido Democrata.

As pessoas mais importantes do país, incluindo a maioria dos congressistas americanos, ocuparam os bancos da igreja católica (Kennedy era de uma família de irlandeses católicos) de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Boston, antes da missa, em que Obama deveria fazer uma elegia.

Obama, que não compareceu ao funeral, teve um encontro privado de 10 minutos com a viúva de Kennedy pela manhã.

A família Kennedy, tendo à frente sua viúva, Vicki, fez orações ao lado do caixão antes que este fosse levado em procissão, a partir da Biblioteca John F. Kennedy, onde foi velado por dois dias.

Depois da missa, os restos de Kennedy serão transportados para Washington, para o enterro no Cemitério Nacional de Arlington, onde repousam os restos de seus irmãos mais velhos, John e Robert, assassinados em 1963 e 1968, respectivamente.

Edward Kennedy morreu na terça-feira, aos 77 anos, depois de sofrer câncer de cérebro por mais de um ano.

Embora muitos americanos não compartilhar suas idéias políticas liberais, a morte do senador foi um evento nacional que marca o fim de uma era. Por meio século a sua família dominou o Partido Democrata.

Dezenas de milhares de pessoas fizeram fila na quinta e sexta-feira para ver o caixão de Kennedy, na biblioteca construída por sua iniciativa em memória de seu irmão John.

"Alguns nascem com um nome famoso e tiram vantagem disso. Outros enriquecem seus nomes. Teddy enriqueceu o dele", disse o senador democrata Chris Dodd.

Orrin Hatch, um senador republicano, falou por sua vez de sua "afeição" por Kennedy, embora dizendo que "era homens com quem eu menos tinha em comum".

Um forte dispositivo de segurança foi montado para o funeral. A polícia fechou as ruas próximas da igreja e proibiu que se sobrevoasse a cidade.

Entre os convidados havia 50 senadores e 100 membros do Congresso, assim como os ex-presidentes George W. Bush, Billy Clinton e Jimmy Carter.

O renomado violoncelista Yo-Yo Ma e o célebre cantor de ópera Plácido Domingo iriam cantar durante a missa, oficiada pelo arcebispo de Boston, cardeal Sean O'Malley.

Em Washington, o cortejo que levaria Kennedy ao Cemitério Nacional de Arlington deve fazer uma breve pausa diante do Senado para uma oração.

Fonte: La Jornada (http://www.jornada.unam.mx)