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Leitores do Zero Hora elegerão herói nº 1 da Farroupilha

A partir deste domingo (30), os leitores do jornal Zero Hora escolherão os mais emblemáticos personagens da Revolução Farroupilha. Os 10 mais votados, de uma lista de 45 nomes serão enfocados em uma série com ilustrações e textos especiais para ser guardada como pôster. Será uma fonte útil para apresentar a história gaúcha aos estudantes.

Por Osvaldo Bertolino em O outro lado da notícia*

A enquete permitirá que o eleitor cerre fileiras entre farrapos como o italiano Giuseppe Garibaldi e Bento Gonçalves, perceba o gênio militar de oficiais do Império como Duque de Caxias e Francisco Pedro de Abreu, ou valorize personagens injustiçados e histórias como a dramática decisão de um farroupilha que preferiu atear fogo à sua embarcação a se ver capturado.

Das milhares de pessoas que fizeram parte do levante farroupilha e da reação imperial, foram pré-selecionados 45 nomes com base em publicações sobre o episódio e avaliações de especialistas, como o jornalista e escritor Carlos Urbim, autor do livro Os Farrapos, e o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) César Augusto Barcellos Guazzelli.

Calendário:
Votação – Deste sábado até a meia-noite de 8 de setembro
Publicação – De 11 a 20/9

As opções para votar:

Afonso Corte Real – Jovem comandante farroupilha vencido na batalha do Passo do Rosário.

Ana Monterroso Lavalleja – Mulher do caudilho uruguaio Juan Lavalleja.

Anita Garibaldi – A catarinense Ana Maria de Jesus Ribeiro apaixonou-se pelo italiano Giuseppe Garibaldi.

Antônio de Souza Netto – Proclamou a República Rio-Grandense. Inconformado com os termos da paz, mudou-se para o Uruguai.

Antônio Joaquim da Silva (Menino Diabo) – Invadiu Rio Pardo. Derrotado e expulso, teria enterrado uma fortuna.

Antônio Vicente da Fontoura – Líder encarregado de calcular as indenizações que os líderes farrapos receberiam.

Bento Gonçalves – Veterano nas guerras contra os espanhóis, foi escolhido o comandante dos farrapos.

Bento Manoel – Lutou pelos dois grupos, o farroupilha e o imperial. Terminou ao lado dos imperiais.

Bernardino Pinto – Oficial farrapo, comandou o último combate da Revolução, em 29 de dezembro de 1844.

Caetana Garcia – Casada com o líder farroupilha Bento Gonçalves e retratada na obra A Casa das Sete Mulheres.

David Canabarro – O general farroupilha destacou-se na fase final da revolução, quando acertou a paz.

Delfina Benigna da Cunha – Poetisa cega pró-Império, chamou Bento Gonçalves de “traidor desgraçado”, em poema.

Domingos de Almeida – Mineiro, dono de charqueada, organizava as finanças dos farroupilhas.

Duque de Caxias – Comandante dos imperiais, Luís Alves de Lima e Silva pacificou o Rio Grande do Sul.

Fernandes Braga – Então presidente (governador) do RS, partiu de Porto Alegre quando os farrapos invadiram a cidade.

Francisco Pedro de Abreu (Barão do Jacuí) – Oficial imperial, derrotou duas vezes Bento Gonçalves.

Giuseppe Garibaldi – O corsário italiano se aliou aos farrapos e mostrou valentia nos combates navais e na invasão a Santa Catarina.

João Daniel Hillebrand – Inspetor de São Leopoldo, liderou milícias de colonos alemães contra os farrapos.

João da Silva Tavares – Era amigo de generais farroupilhas, mas lutou pelos imperiais.

João Manuel de Lima e Silva – Tio do Duque de Caxias, o major combateu pelos farroupilhas. Foi morto no início.

Joaquim Pedro Soares – Foi um dos articuladores da vitória na batalha do Seival e da proclamação da República Rio-grandense.

Joaquim Teixeira Nunes – Líder farrapo, comandou os Lanceiros Negros, traídos no massacre de Porongos.

John Grenfell – Mercenário a serviço do império, comandava a guerra naval contra os farrapos.

John Griggs – O aventureiro norte-americano comandava o barco Seival quando os farrapos saíram para invadir Laguna.

José Gomes de Vasconcelos Jardim – Foi o segundo presidente da República Rio-Grandense.

José Joaquim de Andrade Neves (Barão do Triunfo) – Militar legalista, participou do combate da Ilha de Fanfa e da Paz de Ponche Verde.

José Mariano de Mattos – Comandante farrapo e ministro na República Rio-grandense. Lívio Zambecari – Italiano que aderiu à causa farroupilha, foi assessor de Bento Gonçalves.

Luigi Rossetti – Italiano, criou o jornal O Povo, com informações sobre a República Rio-grandense.

Maestro Mendanha – O mineiro Joaquim José de Mendanha criou o Hino Farroupilha.

Manoel Eustáquio Ruedas – Uruguaio, atuou ativamente no jornalismo panfletário.

Manoel Lucas de Oliveira – Militar farrapo, foi um dos articuladores da vitória na batalha do Seival.

Manoel Luis Osorio – Combateu pelos imperiais porque rejeitava a idéia do separatismo.

Manoel Vieira da Rocha (Cabo Rocha) – Comandou, na Ponte da Azenha, a primeira vitória farroupilha.

Manuel Marques de Souza (Conde de Porto Alegre) – Em 1835, traçou plano tirar Porto Alegre do domínio farrapo.

Manuela Ferreira – Entrou para história como a “noiva de Garibaldi”, a que foi sem nunca ter sido.

Maria Francisca Ferreira Duarte – Eera amante do líder farrapo David Canabarro, embora fosse casada.

Nísia Floresta Brasileira Augusta – Precursora do feminismo, participou do movimento de intelectuais farrapo.

Onofre Pires da Silveira Canto – Primo de Bento Gonçalves, comandou as forças que deram inicio à Revolução.

Padre Diogo Antônio Feijó – Governava o Brasil nos primeiros anos da Guerra dos Farrapos.

Padre Francisco das Chagas – Presidiu a sessão inaugural da Assembléia Geral Legislativa, instalada em em 1942.

Pedro II – Imperador que governava o Brasil nos anos finais da Guerra.

Pedro José de Almeida (Pedro Boticário) – Jornalista, foi levado preso junto com Bento para o Rio.

Tobias dos Santos Robalo (Tobias da Silva) – Ao ter seu barco interceptado por imperiais, ateou fogo na embarcação.

Vasco Alves Pereira – Comandou o último combate da Revolução, defendendo o Império.

* A informação é do Zero Hora; fonte: http://www.outroladodanoticia.com.br