Festival reúne gastronomia e arte até 6 de Setembro em BH
Nessa edição, o fascinante ritmo do jazz é homenageado nos menus pelos chefs de cozinha
O Festival BH Sabor e Arte foi aberto na quinta-feira, dia 27, com a participação de 10, dos principais restaurantes da capital.
Publicado 31/08/2009 15:05 | Editado 04/03/2020 16:51
Até o dia 6 de setembro, sua programação será associada ao evento Jazz Festival Brasil, que reúne, em Belo Horizonte, nomes nacionais e internacionais.
Assim, a segunda edição do Festival BH Sabor e Arte, promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais e apoiado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, contemplará os mais apurados paladares e audições, em um único evento.
O fascinante ritmo do jazz é homenageado nos menus pelos chefs de cozinha, considerados os melhores da alta gastronomia da capital mineira como Robson Viana (A Favorita), Ronaldo Afonso (Chez Bastião), Mauro Bernardes (Aurora), Fernando Sabino e Wilson Gonzaga (D'istinto), Zoroastro Passos (Restaurante Feliz), Guilherme Melo (Hermengarda), Sylvia Lis (O Dádiva), Clovis Viana (Patuscada), Rodrigo Assunção Fonseca (Taste-Vin) e Ivo Faria (Vecchio Sogno).
O evento tem o objetivo de estimular e evidenciar a alta gastronomia dos restaurantes da cidade e sua vida cultural. Segundo o presidente da Belotur, Júlio Pires, a realização desse Festival, pelo segundo ano consecutivo, reafirma a referência nacional da riqueza da gastronomia mineira e sua condição prestigiada de atrativo turístico.
O jazz norte-americano é homenageado nos menus, como, por exemplo, do restaurante D'istinto. Os chefs e proprietários do estabelecimento, Fernando Sabino e Wilson Gonzaga, criaram um menu especial com cinco pratos baseados nas culturas Creole e Cajun, originárias do estado da Louisiana, no sul dos Estados Unidos. “Já que o jazz nasceu lá, fomos a fundo e pesquisamos a culinária da região. Daí, acrescentamos nossa influência italiana e criamos o cardápio especial para o festival. O resultado está surpreendente”, comenta Fernando Sabino.
O chef do Restaurante Feliz, Zoroastro Passos, foi a campo e realizou entrevistas com músicos mineiros para buscar informações e alinhar a gastronomia francesa ao jazz. A partir das pesquisas, montou um menu degustação baseado na culinária da França com algumas características do jazz, como o improviso e as variações. “Alguns pratos são feitos de forma tradicional, mas, em contrapartida, outros são completamente
improvisados, sem seguir receitas ou padrões”, explica.