Sem categoria

Milhares de manifestantes pedem por segurança na China

Milhares de manifestantes da etnia han, majoritária na China, foram às ruas de Urumqi na quinta-feira (3), para pedir mais segurança por causa de agressões com seringas contra transeuntes, dois meses depois dos ataques terroristas perpetrados na capital da província de Xinjiang.

A mídia chinesa assinalou que, desde o dia 20 de agosto, 476 pessoas procuraram o serviço médico por causa de ataques com seringas, 433 delas pertencentes à etnia han, e que os médicos "encontraram claras marcas de picada de agulha em 89 casos".

A polícia deteve 15 supostos assaltantes e quatro deles estão sendo processados.

A agência Xinhua assinalou que mais de mil pessoas participaram no protesto no bairro residencial de Xiaoximen, enquanto outro grupo numeroso se agregou em outra área da cidade, embora os números divirjam entre as fontes.

Testemunhas falam de cerca de 2 mil participantes, mas a diretora de um posto de saúde estimou que "há cerca de 10 mil pessoas protestando no centro".

Os ataques foram denunciados tanto por cidadãos da etnia han como cazaques, mongóis, huis e uigures. Estes últimos também foram às ruas para protestar e exigir garantias de que sejam descartadas as suspeitas, no momento, de que membros desta etnia sejam os agressores.

Em 5 de julho a cidade de Urumqi foi palco de ataques terroristas atribuídos a uigures e, depois, a um contra-ataque dos han. Morreram 197 pessoas, de acordo com dados oficiais, após os ataques. A maioria delas pertencente à etnia han.

Com agências