Anemia Infecciosa Equina gerou interdição do Parque de Exposições

A Comissão Executiva de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav), órgão ligado a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) interditou o Parque de Exposições José Maia, no município de Apuí (localizado a 476 km de Manaus), no último dia 1 de setembro, para o trânsito de eqüinos (cavalos, éguas, pôneis, burros

A ordem partiu do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que diagnosticou um cavalo exposto na Feira Agropecuária de Apuí (Expoap) com Anemia Infecciosa Equina (A.I.E).

Com a decisão, o juiz da comarca de Apuí, Jéferson Galvão, ingressou na justiça solicitando a desinterdição do Parque e foi atendido. Preocupado com o alto risco de contaminação, o diretor-presidente da Codesav, Alexandre Araújo, solicitou que a liminar fosse cassada. “É uma doença que não tem cura, além de ter um difícil diagnóstico a olho nu, pois a doença nem sempre apresenta sintomas e é necessário exame de sangue específico”, explicou, acrescentando que o objetivo do Governo do Estado é evitar que outros animais tenham que ser sacrificados.

Diante da desinterdição do parque, a Sepror/Codesav recorreu da ordem conseguida pelo juiz de Apuí e, ontem (sexta-feira), por volta de 17h, o desembargador Domingos Chalub, cassou a liminar, o que provocou a interdição do parque novamente.

Anemia infecciosa

A anemia infecciosa equina, que atinge cavalos, mulas, burros e jumentos, foi detectada em três animais em Apuí, um deles localizado dentro do parque de exposições agropecuárias.

O cavalo “Gatinho” está isolado e deverá ser sacrificado, conforme a instrução normativa nº 45 do Ministério da Agricultura. A instrução diz ainda que o local deverá ser interditado imediatamente tanto para saída, como para entrada de eqüinos durante o período de saneamento.

Segundo o Mapa, a desinterdição só pode acontecer após a realização de dois exames consecutivos e negativos da doença com intervalo de 30 a 60 dias com os eqüídeos existentes no local.

Sepror AM

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