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Congresso dos EUA volta a debater reforma da saúde

O Congresso estadunidense voltou nesta terça-feira (8) a sua agenda normal, após um mês de recesso. Os congressista voltam a debater temas como a imigração, a energia e, sobretudo, a reforma da saúde.

Outros projetos legais, relacionados com novas regulamentações para Wall Street e o aquecimento global também atrairam a atenção no Capitólio, mas analistas sugerem que a Casa Branca insistirá em priorizar a reforma da saúde.

A prometida modificação nos planos de saúde continuará dominando o programa do legislativo até novembro, aumentando a influência do presidente barack Obama a partir de seu discurso de amanhã, comentou o diário USA Today.

Na opinião do senador republicano por Tennessee Lamar Alexander, o chefe de Estado não conseguirá impor seu plano de cobertura de saúde porque "tentou abarcar mais do que pode" controlar politicamente, em um assunto bastante polêmico, considerou.

Obama prepara um discurso contundente e talvez final sobre sua proposta de reforma dos planos de saúde dos Estados Unidos, disseram na semana passada porta-vozes da Casa Branca.

Segundo um deles, David Axelrod, o presidente está consciente de que o debate ao redor do tema tornou-se uma polêmica nacional e pretende voltar a sublinhar aslguns aspectos essenciais na iniciativa.

Não obstante, o movimento de Obama pode responder a uma recém apresentada estratégia republicana para projetar um programa de saúde "alternativo".

Os senadores da oposição Chuck Grassley, de Iowa, e Mike Enzi, de Wyoming, formaram um grupo parlamentar para analizar um programa diametralmente distinto do executivo.

De qualquer maneira, até a data não há matemática possível que consiga juntar os votos necessários no Congresso para que a iniciativa da presidência se converta em lei.

Os republicanos se uniram a alguns democratas conservadores para levantar a voz contra a reforma, que poderá gastar, segundo eles, cerca de US$ 1,3 billhão em uma década.

Fonte: Prensa Latina