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Pequisa dá à Venezuela 1º lugar em equidade social na AL

Depois de triplicar em dez anos o seu orçamento destinado à área social, a sociedade venezuelana tornou-se a mais equitativa da América Latina. O dado é do estudo publicado por Latinobarómetro, instituto de pesquisa sediado em Santiago do Chile, que desde 1995 investiga dados de 18 países da região. A Venezuela obteve 36% de índice de quidade social, seguida pelo Uruguai, com 30%, e o Brasil, com 24%. A mérdia latino-americana é de 21%.

Para o dirigente do governista Psuv (Partido Socialista Unido da Venezuela), Rodrigo Cabezas, a revolução bolivariana fez coisas incomparáveis no campo social. Ele cita a elevação da parte social do orçamento, de 14% (média da Quarta República, de 1958 a 1998, que precedeu a eleição do presidente Hugo Chávez) para 42% (média de 1999 a 2009).

Em relação a 1999, o índice de pobreza na Venezuela caíu de 54% para 26% da população. A pobreza extrema diminuiu 72%. O sistema de Previdência Social passou a pagar aposentadorias a mais 1,3 milhão de homens e mulheres, o que significa que o número de aposentados duplicou e o gasto social real triplicou.

A revolução bolivariana se orgulha em especial de ter elevado o salário mínimo da Venezuela para o equivalente a US$ 636, o que faz dele o mais alto da América Latina. O segundo lugar fica com a Argentina, com US$ 310, enquanto o mínimo vigente no Brasil é de US$ 258.

"Na Quarta República, por algum tempo nem existiu salário mínimo; depois, ele sofreu quatro aumentos em 20 anos. Se tivéssemos deixado atuar a força do mercado, como dizem os economistas neoliberais, o salário mínimo da Venezuela estaria em torno de US$ 100", argumentou o dirigente do Psuv.

Com informações da ABN