Amorim diz que ação contra embaixada em Honduras é intolerável
O minsitro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, declarou que o pais não tolerará atos contra a embaixada brasilera em Tegucigalpa, que abriga o presidente legítimo de Honduras, Manuel Zelaya, que retornou ao território hondurenho na última segunda-feira, 21.
Publicado 22/09/2009 19:48
"As informações vindas de Honduras são extremamente graves", observou o chanceler, em relação ao fato de a polícia hondurenha ter usado gás lacrimogêneo contra manifestantes pró-Zelaya. Ao menos duas bombas caíram dentro do terreno da embaixada, de acordo com notícias da agência Reuters.
O Brasil considera enviar uma carta ao presidente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), pedindo uma reunião para tratar da situação em Honduras e sobre a segurança da equipe responsável pela diplomacia brasileira em Honduras.
"Nossa preocupação é com a segurança, de Zelaya e a nossa", falou Amorim, em Nova York, onde participará da Assembleia Geral da ONU.
"Qualquer ação violatória da nossa missão diplomática é intolerável", acrescentou, afirmando que manteve contato com o governo de Roberto Micheletti.
Aproximadamente 70 pessoas que estão na embaixada têm dificuldades de voltar para casa pela violência nas ruas e pelo toque de recolher decretado pelo governo golpísta.