Sem categoria

Movimentos fazem ato no consulado de Honduras em SP

Quase uma centena de representantes de entidades de direitos humanos, do movimento sindical, popular e estudantil realizaram ato de solidariedade ao povo hondurenho nesta quarta-feira (23/9) à tarde, em frente ao Consulado de Honduras em São Paulo.

Para Dirceu Travassos, da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), considera “decisivo derrotar este golpe com mobilizações em toda a América Latina”. Para o sindicalista, as manifestações dos movimentos sociais latinoamericanos devem se intensificar, pois o golpe em Honduras seria “a cabeça do fascismo querendo aparecer na crise”. Travassos receia, como boa parte da esquerda, que o golpe em Honduras possa se desdobrar em novas ações de ofensiva do imperialismo no continente.

O membro da Conlutas acredita ainda que os governos latinoamericanos deveriam ter postura mais contundente, “sair das declarações e assumir atitudes concretas, como boicotes econômicos, rupturas diplomáticas”. Dirceu Travassos reconhece, entretanto, que “a postura do Brasil de abrir a embaixada é absolutamente correta”, embora reitere que o principal elemento para o retorno do presidente eleito Manuel Zelaya a Honduras tenha sido a mobilização de mais de 500 mil pessoas pelo país no dia da independência hondurenha. Segundo Travassos, os governistas mobilizaram apenas 10 mil no mesmo dia.

O ato em São Paulo também serviu para denunciar a repressão brutal contra os manifestantes que estavam em frente à Embaixada Brasileira em Honduras e o toque de recolher. Além da Conlutas, a CUT, entidades estudantis e do movimento popular também participaram da manifestação. Para a organização de novas atividades em solidariedade ao povo hondurenho e contra o golpe, foi marcada reunião nesta quinta-feira (24/9).

Serviço:
Reunião de organização dos movimentos em solidariedade ao povo hondurenho
Data: 24 de setembro (quinta-feira)
Horário: 15h
Local: Sede da Conlutas (Praça Padre Manuel da Nóbrega, 36 – 6º andar – Sé)