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Uma manhã fria e triste em Chicago

Pouco antes de uma multidão comemorar nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a conquista da sede dos Jogos Olímpicos de 2016, a tristeza e o desânimo dominavam a cena nesta sexta-feira (2) em Daley Plaza, perto da rua Washington, em Chicago.

O local foi escolhido pelo comitê organizador da candidatura de Chicago para festejar — ou não — a possível escolha da cidade como sede dos Jogos.

As pessoas que se reuniram ali tiveram de enfrentar um dia escuro, cuja temperatura não passou de 11 graus Celsius, e não poderiam ter tido um início pior de dia, já que a cidade era a primeira a ser eliminada na fase final da escolha da sede das olimpíadas de 2016.

Para a mídia americana, foi uma saída surpreendente. Ainda mais pela presença de última hora do presidente do país, Barack Obama, no evento que anunciou a escolha do Rio de Janeiro.

Obama foi o primeiro presidente dos Estados Unidos a estar presente em uma reunião do COI decisiva para a escolha da sede de uma Olimpíada. Ele e sua esposa, a primeira-dama Michelle Obama, foram até lá esta semana na esperança de angariar votos para a cidade entre os membros votantes do COI.

Os defensores da candidatura de Chicago trabalharam por quatro anos e investiram cerca de US$ 50 milhões para levar à cidade, pela primeira vez em sua história os Jogos Olímpicos de verão.

Chicago era considerada pela mídia como uma das grandes favoritas a sediar o evento, junto com o Rio de Janeiro.Ao contrário do estimado, o COI deu um duro golpe nas esperanças americanas pela segunda vez consecutiva. A candidatura de Nova York para a olimpíada de 2012 foi eliminada na segunda votação.

Os líderes do Comitê Olímpico dos EUA estavam visivelmente aturdidos com a notícia e não fizeram nenhum comentário sobre a derrota. Obama e Michelle, no momento do anúncio, já estavam a bordo do avião presidencial, retornando a Washington.

Da redação