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Lula: oposição não deve dificultar Copa e Olimpíada

O presidente observou que os eventos esportivos trarão melhorias para o povo brasileiro. “Não posso crer que nesse momento haja oposição contra a Olimpíada. Não creio que haja político tão baixo que vai tentar atrapalhar esse momento mágico".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (3) que a oposição não deve criar problemas políticos que dificultem a organização da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Em Copenhague, na Dinamarca, um dia após a escolha do Rio de Janeiro para sede das Olimpíadas de 2016, Lula observou que os eventos esportivos trarão melhorias para o povo brasileiro.

“Não posso crer que nesse momento haja oposição contra as Olimpíadas. Não creio que haja político tão baixo que vai tentar atrapalhar esse momento mágico do Brasil. A conquista das Olimpíadas e da Copa do Mundo não é do governo, mas do povo brasileiro e isso inclui as pessoas de oposição”, disse Lula em entrevista a emissoras de rádio.

O presidente lembrou que o Congresso já aprovou o Ato Olímpico, que dá garantia de que o Estado brasileiro está comprometido com a realização dos Jogos. “Este é um momento de ouro, de muitos investimentos. A Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos passam e queremos que o povo tenha como legado as benfeitorias que as prefeituras, os estados e a União devem fazer”, afirmou.

Segundo o presidente, o plano de investimentos visando a preparar o país para a realização da Copa do Mundo de Futebol e para as Olimpíadas de 2016 prevê, até 2013, US$ 359 bilhões. Lula disse ainda que esses eventos não vão tirar o foco dos problemas sociais do país.

“Não há possibilidade de uma Copa do Mundo, de uma Olimpíada tirar o foco dos problemas socais. No fundo, no fundo, esses eventos são uma oportunidade para que a gente possa resolver esses problemas”.

Em relação ao desempenho dos atletas brasileiros nas Olimpíadas de 2016, Lula considerou que o país precisa analisar a participação de seus atletas em outros jogos e, desde já, iniciar a preparação para 2016.

“Temos um trabalho extraordinário para fazer. Vamos nos reunir com todos os presidentes de federações de modalidades olímpicas e exigir que eles nos entreguem um plano de metas para 2012 e para 2016. Vamos aprimorar o trabalho que já temos e criar novos atletas”, ressaltou. “Temos que aprender com o que aconteceu na China, na Austrália, o que vai acontecer em Londres. Temos que ter técnicos competentes e centros de excelência espalhados pelo Brasil”, completou o presidente.