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Rachada, cúpula do DEM adia decisão sobre Arruda

Depois de mais de duas horas de reunião com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, a cúpula do Democratas (DEM) saiu rachada da residência oficial do governador, mas deve informar a posição oficial do partido ainda nesta segunda-feira (30). Também é aguardado um pronunciamento de Arruda sobre as denúncias que o envolvem em suposto esquema de corrupção.

Os parlamentares do DEM deixaram a residência de Águas Claras sem dar explicações, apenas informando que a reunião não foi decisiva. O presidente do partido, deputado Rodrigo Maia, ficou de dar a posição do partido ainda hoje.

A cúpula do Democratas foi se reunir em outro local, depois de ouvir Arruda explicar, segundo fontes, que os acontecimentos citados na operação Caixa de Pandora da Polícia Federal são relativos ao governo anterior, na gestão de Joaquim Roriz (PMDB).

Fontes informaram que metade da cúpula do DEM quer a expulsão de Arruda e do vice-governador do DF, Paulo Octávio, do partido. Outra metade dos correligionários estaria disposta a dar mais tempo para que Arruda explique as denúncias à sociedade.

Vídeos divulgados mostram ex-secretário do governo fazendo denúncias de um suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base aliada na Câmara Legislativa do DF, e distribuição de valores supostamente ilegais a membros do governo, inclusive a Arruda.

O PPS e o PDT-DF anunciaram nesta segunda-feira a decisão de se retirar do governo de Arruda e de sua base de apoio na Câmara Distrital. O PDT solicitou a constituição de uma CPI para apurar as denúncias de corrupção e adiantou que lançará candidato próprio ao governo do DF em 2010. Já o PPS quer a mudança do comando do governo, por avaliar que "o governador Arruda carece de condições necessárias para liderar o projeto a partir do qual foi eleito".

Com informações do Valor Online