Fórum de Mudanças Climáticas discute Conferência de Copenhague

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMAR realiza nesta quarta-feira, dia 02, às 9h, na sede da Escola Fazendária, II Reunião do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas e Combate à Pobreza.

dalton e lula - Semar
Na oportunidade, o secretário Dalton Macambira irá destacar a proposta brasileira que será apresentada durante a 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC)”, também chamada “Convenção do Clima”, que acontecerá em Copenhague (Dinamarca) no período de 07 a 18 de dezembro.

Dalton Macambira esteve em Brasília, no Itamaraty, participando das reuniões da comitiva Brasileira que vai participar da convenção. Segundo ele, a comitiva brasileira deverá contar com cerca de 600 pessoas. A principal proposta do Brasil que será apresentada em Copenhague é a redução do desmatamento na Amazônia em até 80% até 2020 e estudos para redução também no bioma Cerrado (INPE). Além disso, o Brasil vai solicitar mais investimentos em eficiência energética e energias limpas e renováveis, como biocombustíveis e o uso do carvão vegetal proveniente de floresta plantada; dentre outros.

O Fórum de Mudanças Climáticas e Combate à Pobreza, será o momento que o Estado terá para ouvir da sociedade, opiniões que deverão ser levadas para a reunião de Copenhague. “É preciso ressaltar que há mais de uma década a ONU promove encontros para discutir o aquecimento global e estabelecer regras para combatê-lo. De muitos apresentados, o mais frutífero foi aquele que elaborou, em 1997, o Protocolo de Kyoto. Na época, porém, o documento determinou apenas metas válidas até 2012. Durante o evento na Dinamarca, todos terão o compromisso de avaliar o que foi cumprido depois da ECO-92, assim como de dar sua opinião. Por isso, é que queremos a participação da sociedade piauiense no fórum desta quarta-feira”, enfatiza Dalton Macambira.

A II Reunião do Fórum de Mudanças Climática do Piauí, contará com a presença de representantes de órgãos públicos e da sociedade civil, como OAB, entidades empresariais, AIP e a Associação da Agricultura, assim como ONGS e entidades representativas dos trabalhadores, dentre eles: Fetag, Centrais Sindicais e Universidades.