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Aliados dos EUA enviarão mais 7 mil soldados ao Afeganistão

Os países aliados carimbaram o pedido de Washington e vão reforçar a presença no Afeganistão. Cerca de 7.000 homens suplementares vão juntar-se aos 30.000 soldados estadunidenses na luta contra os talibãs.

A confirmação chegou no segundo dia da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Otan, em Bruxelas.

A Casa Branca já agradeceu a decisão. O secretário-geral da Otan acredita no "êxito" da missão, mas pede um tempo, alegando que, para vencer, são necessários "recursos e uma estratégia", e que neste caso, estão reunidos os dois ingredientes.

Em 2010 as forças de ocupaçaõ do Afeganistão, comandadas pelos Estados Unidos vão passar a contar com pelo menos mais 37.000 soldados.

No total, 140.000 homens estarão participando da ocupação. Para o fantoche ministro das Relações Externas afegão, o reforço da presença militar é "crucial" para vencer o "terrorismo", para isso, acrescenta, é "necessária maior proteção".

O contingente de ocupantes que terá, em termos percentuais, o maior aumento é o português, segundo admite o ministro das relações externas do país, Luís Amado.

Entre os aumentos de contingentes, foram divulgados os números da Itália, com mais mil soldados, da Polônia com mais 600, do Reino Unido com mais 500 e a participação da Coreia do Sul, que ainda não tinha militares no Afeganistão, com 300 soldados.

O contingente português passará de 103 militares para 253, mais 150, um aumento de 146%, o maior aumento em termos percentuais. "É natural que o Governo admita revisar as nossas posições", depois do apelo de Obama, disse Luís Amado.

O consenso alcançado em Bruxelas coincide com uma nova ofensiva lançada nesta sexta-feira contra a resistência em Helmand, no sul do país. A operação envolve estadunidenses, britânicos e políciais afegãos.

Com agências