Vereador Jamil Murad apóia ato em solidariedade ao povo chileno
Nessa quarta, dia 9 de dezembro, às 19 horas, na Sala Tiradentes da Câmara Municipal de São Paulo será realizado o Ato de solidariedade ao povo chileno pelo direito ao voto. Foram inúmeros os golpes realizados pelo ditador Augusto Pinochet à democracia, ao pluralismo e a liberdade do povo chileno. O evento é organizado pelo Partido Comunista do Chile e outros parceiros, contando também o apoio do mandato do vereador Jamil Murad (PCdoB).
Publicado 09/12/2009 16:35 | Editado 04/03/2020 17:18
Um desses golpes foi a proibição do voto dos chilenos residentes no exterior, em 1980, para dar legalidade ao processo golpista em curso na época. Hoje a decisão se encontra mais suavizada em outro artigo da constituição, mas continua excluindo atores fundamentais chilenos, como por exemplo, a repressão continuada contra o Mapuches (povo indígena da região centro – sul).
Qualquer movimento que tente repor direitos conquistados antes do golpe é altamente reprimido. Quando falamos de repressão também nos referimos às ações violentas, com aparato policial chileno que investe contra os estudantes secundaristas e universitários; contra sindicalistas; a mulher e todo espectro do movimento social que se mobiliza por mudanças relevantes e definitivas.
“Em qualquer país o povo têm que ter direito a participação política sem repressão, para defender seus interesses, fazendo do legislativo espaço legitimo da luta política, assim como todo chileno deve ter o direito de votar” disse o vereador Jamil Murad.
A existência de presos políticos e os empecilhos para que setores representativos possam chegar ao legislativo são elementos que provam a fragilidade da democracia chilena.