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Intelectuais mexicanos defendem fim do bloqueio contra Cuba

Ninguém que defenda os direitos humanos pode ficar quieto diante do bloqueio criminoso de meio século contra o povo de Cuba, opinam intelectuais mexicanos integrantes do capítulo nacional da Rede em Defesa da Humanidade.

A mensagem apresentada na última quinta-feira (10) pela coordenadora desse movimento, Ana Esther Ceceña, lembra que o governo dos Estados Unidos "é responsável pelas maiores transgressões" dos direitos humanos no planeta, e o bloqueio contra o povo cubano é um depoimento evidente.

Também nem quem defende "as causas da liberdade, a democracia, a justiça, a paz e a autodeterminação dos povos pode deixar de indignar-se ante a prolongada e irregular prisão daqueles que já são conhecidos no mundo como Os Cinco", assinala o texto.

O pronunciamento refere-se aos cinco cubanos presos em cárceres estadunidenses por ter se infiltrado em organizações terroristas a fim de obter informação dos planos contra Cuba, arquitetados no território estadunidense de Miami.

Gerardo Hernández, René González, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino estão há mais de 11 anos em prisão por essa causa, sancionados a longas condenações, ainda que recentemente a Casa Branca reconheceu que nenhum deles causou dano algum à segurança nacional desse país.

Os intelectuais e artistas do capítulo mexicano da Rede em Defesa da Humanidade levantamos nossas vozes, nossas plumas e canções pela libertação dos Cinco e pelo levantamento do bloqueio à Ilha, expressa o pronunciamento dado a conhecer por Ceceña, professora da Universidade Autônoma do México.

Fonte: Prensa Latina