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Crise sem fim: Indústria cai 18% e Europa fecha 1,4 mi de vagas

O número de pessoas empregadas na Zona do Euro encolheu em 712 mil, no terceiro trimestre deste ano, depois de já ter decrescido 702 mil no segundo trimestre.

De acordo com dados da agência de estatísticas da União Européia (UE), a Eurostat, o número de pessoas com emprego foi 0,5% menor, no terceiro trimestre, ante o segundo. É a mesma taxa de declínio registrada no segundo trimestre ante o primeiro.

Foi o quinto trimestre seguido de recuo do emprego. A Eurostat disse que todos os setores da Zona do Euro registraram declínio do emprego no terceiro trimestre ante o segundo, exceto serviços públicos, saúde e educação, que registrou aumento de 0,3%.  O setor de construção foi o mais afetado: queda de 2% no nível de emprego, enquanto, na indústria de transformação, o emprego diminuiu 1,7%.

Frente ao terceiro trimestre de 2008, o emprego caiu 2,1% na Zona do Euro. Ao mesmo tempo, a produção industrial dos 16 países da região caiu 0,6% em outubro, na comparação com setembro, o primeiro recuo nessa base de comparação desde março.

Frente a outubro do ano passado, houve queda de 11,1%, o 18º declínio consecutivo nessa base. Economistas, em média, projetavam queda de 0,8% em outubro, ante setembro, e de 11%, frente a outubro do ano passado, segundo pesquisa da agência Dow Jones.

A Eurostat revisou os dados de setembro, para alta de 0,2% ante agosto e queda de 12,8% frente a setembro do ano passado. Originalmente, a agência divulgara aumento de 0,3% na comparação mensal e queda de 12,9% na anual.

Os dados da Eurostat para outubro mostraram queda mensal da produção em três dos cinco subsetores. O maior recuo, de 1,6%, ocorreu entre os bens de consumo não-duráveis. A produção de bens de capital ficou inalterada sobre setembro, enquanto a de bens intermediários foi a única com aumento: 1,2%.

Com agências