Sem categoria

FDLP vê progresso europeu em relação a Estado palestino

"A declaração da União Europeia sobre o futuro Estado palestino é um passo correto rumo à legalidade internacional. A posição de Washington sobre o estatuto de Jerusalém contradiz as resoluções das Nações Unidas", diz a Frente Democrática de Libertação da Palestina a respeito das últimas declarações da União Europeia e de Washington sobre o futuro das negociações de paz e constituição de um Estado palestino.

Em nota divulgada esta semana, a Frente Democrática para a Libertação da Palestina declarou que vê como um passo correto a declaração da União Europeia sobre sua disposição em reconhecer um Estado palestino e de repudiar a anexação de Jerusalém Oriental por parte de Israel.

"A declaração da União Europeia que expressa sua disposição de reconhecer o 'futuro Estado palestino independente', que 'não reconhece a anexação de Jerusalém Oriental' por parte de Israel e recusa-se a aceitar as mudanças ocorridas na fronteira a partir de 1967, é um passo no rumo correto, em virtude da legalidade internacional", abre a nota, distribuída pela Internet.

"Washington prefere deixar o estatuto de Jerusalém para a negociação entre os palestinos e Israel, algo que contradiz as resoluções do Conselho de Segurança aceitas anteriormente por Washington e contraria a declaração da União Europeia", afirma o documento.

A FDLP afirma também que a Autoridade Nacional Palestina, a Organização para a Libertação da Palestin (OLP) e os países árabes devem dirigir-se ao Conselho de Segurança para que este adote uma resolução sobre os direitos nacionais palestinos, representados na autodeterminação e no Estado independente, com a fronteira existente em junho de 1967 como marco e Jerusalém Oriental como capital, assim como o retorno dos refugiados.

A FDLP também acrescenta que, no caso dos Estados Unidos utilizarem o veto, deve ser convocada uma plenária extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas, para que se tome uma resolução de caráter obrigatório para o Estado ocupante de Israel e sentenciá-lo, por causa do artigo 7 do Documento das Nações Unidas, "se o Estado sionista se negar a cumprir a resolução".

Fonte: Solidnet